O louco andava descuidado
Cantava algumas canções
Dizia meia dúzia de palavrões
E puxava a cadeira do criado.
Levou dois bofetões
Sujou uma faca e uma colher
Reuniu suas visões
E se apaixonou por uma mulher.
Cumprido seu papel, caiu em si, e hoje
O louco tem a voz de um trovão
E ergue um boi com a mão
Se desdobra, aumenta, já não foge
E enquanto todos dormem na festa
Ele repara carinhoso a sua seta.
Fonte:
A-mar-o-mar e outros poemas
Ricardo Pinto de Souza
1ª edição - 2000
Grupo Editorial Cone Sul
São Paulo - SP
"Deve existir algo estranhamente sagrado no sal: está em nossas lágrimas e no mar." - Khalil Gibran
quarta-feira, 30 de março de 2011
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